Participação no Massa Crítica

Para acabar o ano em beleza, o nosso agente infiltradissímo Escargot que está a par destes assuntos, convocou o povo para na próxima 6a feira dia 31, a nossa equipa participar no evento Massa Crítica.

Este evento ocorre todas as sexta-feiras de cada mês e está espalhado pelo país, mas para nós, que queremos saber o que se passa em terras nortenhas, iremos reunir-nos com os restantes participantes na Praça dos Leões:

Venham também! Esperamos por voçes! E não esquecer as luzinhas!!

Boas Festas

A Treix Cycle Team deseja a todos boas pedaladas e  Bom Natal!

Tour Natalícia Treix

18-12-2011
25km
Leça - Casa da Música - Parque da Cidade - Matosinhos Leça - 20km
Rio Tinto - Casa da Música - Parque da Cidade - Matosinhos - Boavista - Marquês - Rio Tinto - 36km


E porque estamos quase no Natal, o dia estava com um solinho espectacular e uma vez que todos nós não temos vergonha na cara (obrigada ISEP :D), lá fomos nós versão natalicia pedalar pelo Porto fora.

Prontinhos a desejar Boas Festas a quem por nós passava, o clã reuniu-se na Casa da Música. Uns mais vestido a rigor do que outros, o contágio da boa disposição espalhou-se no caminho até ao Parque da Cidade.

Tivemos outra vez a participação da nossa Ni que se mostrou uma concorrente à atura do Cinzas e CC nas descidas. Tenham medo rapazes! E ainda o Miguel! Esperamos por ti para as próximas aventuras, não dês a desculpa "ai é Natal": Miguel, Natal é quando queremos e queremos que venhas sempre :)


Como disse o Cinzas, só nos faltavam umas colunas a e um mp3 a tocar o "Jingle Bells". Nada que não se resolvesse, ao descer a avenida da Boavista, lá ia a Team Treix a cantalorar as musiquinhas de Natal.

Chegadaos ao Parque da Cidade os miudos e graudos metiam-se connosco, ao ponto de o nosso Pai Natal "Ganso" ouvir "EU ACREDITO EM TI"!
Claro que agora a versão a contar aos pequenos já não é "o Pai Natal chega de trenó" mas sim "o Pai Natal chega de bike e traz muitos duendes com ele".


No lago dos patos dentro do Parque voltamos a ser um sucesso, tivemos o apoio de umas meninas que também entraram connosco no espirito natalicio e quiseram uma foto nossa!

Sr. Presidente Rui Rio, espalhamos alegria pelo centro do Porto, achamos que para o ano devia fornecer-nos as colunas, o ipod para o mp3 e o lanche. E acabar a ciclovia.
Houve ainda paragem nos cafés juntos à Rotunda da Anemona para o merecido lanchinho.

No regresso aproveitamos para conhecer a nova ciclovia da Boavista (já o Escargot, Ni e Miguel tinham estreado ao ir para a Casa da Música), que das duas uma, ou não está concluída ou mando-nos ir para outro lado, pois a meio da avenida, em direcção à rotunda, esta corta à direita, como queríamos seguir em frente tivemos de ir por cima dos antigos carris do eléctrico que é uma chatice.


Foi uma tour muito divertida. No regresso ainda nos cruzamos várias vezes com alguns troços do percurso da corrida de São Silvestre e algumas subidinhas de grau "Ui ui não tava a espera".


Um bom treino e com muito boa disposição.

Santa Justa (Parte 3)

11-12-2011

19Km

Nesta etapa a equipa fez um percurso já conhecido que liga Fânzeres à Santa Justa em Valongo. É um percurso bastante acidentado, com subidas duras, que como recompensa nos proporcionam de seguida acesso a descidas vertiginosas. 

Houve três participantes, dois dos quais já habituados a estas andanças, o Short e eu próprio. Houve também lugar a uma estreia, o Luís, que teve logo o azar de o fazer numa etapa dura como esta. Quem já a fez, que o diga. Não desanimes Luís, para a próxima corre melhor.

No alto de Valongo, enquanto eu e o Short aguardávamos que o Luís acabasse a subida,  um condutor perguntou gentilmente se não queríamos empurrar o seu carro até ao posto de abastecimento, só para nos mantermos quentes. Incrível a perspicácia do homem, como é que ele adivinhou que já estávamos a ficar com frio de estar parados há algum tempo? Se por acaso for leitor do blog, deixo aqui o nosso agradecimento, já estávamos mesmo a ficar gelados e a precisar do exercício(!) 

Aproveitei para fazer uns teste ao telemóvel com gps que entre outras coisas prometia dar alguns dados sobre os quilómetros efectuados, velocidade média, máxima, etc. Num dos troços acusou uma velocidade máxima de 190Km/h... Calma, somos bons, mas não tanto. Não se preocupem, entretanto já arranjei novo proprietário para o telemóvel :p

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Senhora do Salto (parte 2)

04-12-2011
45km

Enquanto uns andam por Países Baixos, outros carregam na Sra do Salto!

Uma viagem de 45km com chuva e muitas subidas.
O local é muito bonito e cheio de paisagem verdejante e o melhor daquilo é: A TASQUINHA!

Maravilhosas sandes de febras, com queijo ou sem e nós feitos tótós, pedimos sandes simples... Falha nossa! Só reparamos que ainda podiam ser melhores quando vimos o povo do motrocross a comer aquelas sandochas ainda mais compostinhas com o ovo estrelado!

O povo já tinha ido lá umas semanas antes e tinha dado uma grande volta no regresso, desta vez o Short sugeriu regressar por outro lado e regressamos passando por Gens, Jovim, Gondomar, Fanzeres, Rio Tinto, de salientar, que acho que preferia ter andado os 50km em plano do que estes 15/20km em mega subidas...

Ainda falta mais um percurso de regresso e que iremos experimentar na próxima vez, sim porque haverá parte 3 da Senhora do Salto, aquela taskinha aguarda por nós!

Dutch Treix Tour AKA "Eu é mais patos!"

01-12-2011
55Km

Bom, meninos e meninas, se há país que assiste para pedalar, é a Holanda! :) Para começar, bicicletas é coisa que não falta em lado nenhum: em condições, amarradas, abandonadas ou ferro velho, há-as por todo o lado, desde as estradas aos passeios, algumas nos canais ou penduradas das pontes.

Amesterdão - parque para bicicletas

Amesterdão - Onde é que eu terei estacionado hoje?

Amesterdão - Lá vou ter de comprar outra bike...

Delft - Estacionamento de uma faculdade

Delft - Bicicleta pendurada na ponte

Delft - um dos parques de bicicletas da estação

O dia começou prometedor, a chuva ameaçava mas não caía e as bicicletas dos holandeses mais portugueses de Delft já pediam uma pedalagem! Eu e o escargot lá tratamos de preparar as bicicletas para o nivel que nos interessava. Os problemas começaram logo ali, tendo um dos pneus sofrido um dano que ficou, ao que pareceu, imediatamente sanado.

Bicicletas dos portugueses mais holandeses de Delft

Sem conhecer o caminho nem para onde queriamos ir, muito menos ainda se estavamos a andar no meio da estrada ou no passeio, o escargot tomou a decisão de estudar rápidamente uns mapas e lá nos lançamos ao desconhecido em busca de Haia! Pedalamos até a uma ponte movel que estava fechada para a passagem de um batelão, tiraram-se as fotos da praxe e pedalou-se mais um pouco até que nos deparamos com o primeiro problema: o pneu que, anteriormente, parecia reparado, estava vazio e tivemos de fizer o caminho de volta para casa!

Em Delft a desenrascar à tuga

Chegados a casa, e à boa maneira tuga, desemerdamos uma solução para o famigerado pneu, que foi inflado novamente e, ultrapassado este problema, resolvemos partir de novo à procura de Haia. Esta viagem não deixou de ser engraçada porque decidimos seguir as placas que se nos deparavam e Haia esteve, por ordem, a 12km, 7, 5, 7, 5, enfim, deu para perceber que na Holanda mesmo que se siga em frente acaba por se andar aos circulos sem ser preciso maconha... e depois de encontrarmos cavalos e outros animais do campo, incluindo uma chibinha, deu-nos a tontura e a fome levou-nos a regressar a casa novamente!

Algures perdidos na Holanda

Afinal estávamos por Rijswijk

Nessa altura decidiu-se que ia chover, e choveu! Fomos ao Albert Heijn às compras, à caça de pizza e cervejas, chocolates e cola com sabor a amêndoa. As bicicletas ficaram na rua e os selins não estavam preparados para ficar à chuva, logo, absorveram alguma água! Mais uma vez o desemerdanço tuga arranjou solução, calçamo-lhes o que ficou conhecido como "preservativos" e lançamos a 3ª tentativa de atingir Haia!

Desta vez a viagem surtiu o efeito pretendido e lá se galgaram os 10km até à terra do tribunal internacional! Uma vez chegados, decidimos que o próximo passo seria procurar o dito tribunal, mas sem sabermos por onde iamos, pedalamos até nos perdermos novamente porque nenhuma placa indicava um destino "conhecido". Deu para encontrarmos um prédio curioso com uma floresta no interior, uma coisa brutal!

Haia - À terceira foi de vez

Haia - pormenor da floresta dentro do prédio

Haia - viaduto para o tram

Continuamos a pedalar à deriva até aparecer a primeira placa que indicava "Rijkwik", que fica perto de Delft e que apontava para um túnel que parecia ir dar ao metro, mas serviu para um mini-sprint!

Voltar para casa já escuro foi tranquilo. Nos Países Baixos, andar de bicicleta é uma questão de cultura, por isso estando dentro das pistas próprias e respeitando os semaforos, a viagem é tranquilissima quaisquer que sejam as condições de iluminação! A pior parte foi levarmos coça de moças de salto de agulha e septuagenárias que passavam por nós a abrir! Isso e partilhar a paragem nos semaforos com motas e lambretas e fumos dos escapes!

No regresso de Haia

Septuagenária a preparar-se para nos dar coça

Depois de voltarmos à bendita porta 12, foi tudo uma questão de voltar a desmontar as bicicletas e carregá-las escadas acima que, a bem dizer, foram a coisa mais a pique que subimos ou descemos naquela terra! Contas feitas, eu voto numa viagem de 60km no total, já o Escargot diz 50km, não sei, até porque nem que queira consigo precisar o circuito que fizemos, principalmente nas duas primeiras tentativas. Sei que deu para tudo e mais alguma coisa, para tirar fotos em movimento e para passarmos mais tempo a pedalar sem saber bem para onde do que com um destino definido!

Bem, aconselho a todos irem pedalar para lá! :) Eu é mais patos! :)

Patos no Red Light

Agradecimento à Salta e ao Sopas por nos terem dado abrigo e emprestado os veículos para umas grandes mini-férias na Holanda. À Salta agradecemos ainda os cozinhados e ao Sopas o facto de nos ter deixado ganhar no NHL.

Sopas em modo undercover para não ser reconhecido no Red Light District

Salta na subida mais a pique que ultrapassamos com as bikes na Holanda

Holanda cycle tour

 

Não percam brevemente a o post completo da aventura da treix cycle team por terras da Holanda. Deverá ser publicado quando o Eco tiver tempo para se estrear a escrever um post.

Senhora do Salto

15-11-2011
 60km

A mais recente aventura da equipa de ciclo-turismo treix teve como destino a Senhora do Salto em Recarei, Paredes. 

Capela Senhora do Salto

O dia apresentava-se muito ventoso e com bastante chuva à mistura o que lançou desde inicio dúvidas sobre a realização do evento. Alguns dos participantes habituais aproveitaram para meter dia de folga para recuperar de gripes, constipações e até do efeito perverso que a gravidade tem sobre certos objectos, fazendo-os aterrar directamente na pinha.

Após uma conferência via mail, chamadas e sms o evento estava confirmado. O ponto de encontro era na Venda Nova, Rio Tinto. Ainda ia eu no primeiro km de caminho para o ponto de encontro quando fui notificado da desistência por parte da única pessoa que conhecia o caminho para a Senhora do Salto, o Short. Paciência, agora já não volto atrás e respondi isso mesmo via sms. Um pouco mais à frente nova chamada, quem é que vai desistir agora pensei eu para com os meus botões. Ao contrário do que eu pensava era o Eco a desligar o modo sensato e a dizer que já ia sair para se dirigir ao ponto de encontro. 

Do ponto de encontro partiram três bravos treix, Eco, Galga e Escargot. 

Paragem nº1 do percurso, casa do Short para receber indicações sobre o caminho e para lhe chamar coisas que não se podem escrever aqui porque a minha Mãe e a minha Tia são leitoras assíduas do blog. 

 - Short: "São 30km. Vão pelo mesmo caminho que levamos para a Santa Justa, depois virem na placa para Aguiar de Sousa e é seguir sempre em frente".

Não ficamos muito entusiasmados com a parte dos 30 km mas já que estávamos todos equipados a rigor lá resolvemos ir. Algumas descidas e subidas mais tarde reunimos no topo de um monte para decidir se continuávamos ou se já era altura para regressar. Ninguém quis dar parte fraca e portanto a palavra de ordem era para continuar, pelo menos até à subida seguinte. Não houve subida seguinte, a partir dali foi sempre a descer com o Eco a liderar o mini pelotão até que eu e o Galga reparamos numa placa a dizer Parque Natural da Senhora do Salto com um mapa e resolvemos parar para observar melhor. Não percebemos nada da placa e como o conta km tinha apenas 15km continuamos em direcção ao destino, tentando apanhar o Eco que entretanto parecia que tinha colocado a pimenta num certo sitio. 

Um par de quilómetros à frente lá encontramos o Eco e de seguida uma tasquinha onde paramos para o segundo pequeno almoço do dia. 

Tempo para o pequeno almoço

Aproveitamos para pedir indicações para a Senhora do Salto. Para nossa surpresa já tínhamos passado por lá, era mesmo no sitio onde estava a placa. Pelos vistos o conta km do Short estava mais constipado que ele. Lá regressamos para visitar a Senhora do Salto que revelou ser um local muito bonito. Pena não termos levado uma máquina em condições para registar convenientemente a beleza do sitio e os momentos que lá passamos. 

Para o regresso pensamos em evitar o percurso acidentado pelo qual viemos e decidimos ir em direcção ao Douro, para depois seguir sempre pela Nacional 108, que acompanha o rio até ao Porto. Resumindo e baralhando, para evitar 15km acidentados demos uma volta de quase 40 km. Na foto seguinte temos o eco a festejar a primeira placa a dizer Porto, mal ele sabia que ainda faltavam 20km para o Porto e mais uns 10 para chegar a casa.

Eco contente por encontrar a placa a dizer Porto

Foi uma etapa dois em um porque para além de ir à Senhora do Salto também incluiu um passeio pelo Douro bastante regado pela chuva que nos acompanhou especialmente nesta parte da etapa.

Mapa do percurso:


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