97Km
04-06-2012
Este post relata a segunda de cinco etapas de uma viagem de bicicleta do Porto a Lagos. A primeira etapa pode ser
lida aqui
Depois do
pequeno almoço tomado e de um aquecimento a jogar à bola com a cadela
dos donos do hostel PaintShop lá procedemos com o checkout e fizemos-nos
à estrada. Nesta etapa começamos logo a meter água na navegação. Em vez
de seguirmos as placas a dizer Leiria fomos até à praia para dali
seguir para sul pela marginal. Um par de quilómetros depois
estávamos parados
a olhar para o mapa e a tentar perceber a melhor maneira de subir para a
ponte que atravessa o Mondego. A ponte estava bem visível, o caminho
para lá chegar de bike é que nem por isso. Em vez de voltar atrás
decidimos continuar e cerca de um km depois lá encontramos uma placa
branca a indicar Leiria só que estava acompanhada por outra que nos
proibia de ir por ali.
Ainda disse ao Short que por ali íamos para a
autoestrada mas ele olhou para a estrada e disse qualquer coisa do
género "para a autoestrada temos de virar ali à frente à direita, nós
vamos pela esquerda". Quinhentos metros depois estávamos a entrar para a
autoestrada. Felizmente a autoestrada acabava ali perto, com a saída
para a ponte sobre o Mondego mas nem por isso deixou de ser um dos
troços mais aterradores de toda a viagem.
Atravessada a ponte decidimos que já tínhamos visto o
suficiente de autoestradas ou estradas com perfil de autoestrada e
seguimos por um caminho mais litoral, na tentativa de encontrar a N109.
A estrada parecia-nos ir no sentido correcto mas não vimos placas
durante uns quilómetros por isso o Short achou por bem parar e perguntar
se estávamos no caminho certo, por incrível que pareça, estávamos
mesmo, aquela estrada era a N109 que nos iria levar a Leiria.
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Porque e que não fomos por aqui? |
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Se calhar era fácil demais... |
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No caminho para Leiria passamos por Amor. Analisando
agora no mapa, calmamente e há distância, tipo treinador de bancada,
era por aqui que deveríamos ter ido. Não seria necessário passar por
Leiria, teríamos evitado a horrível N242 e ainda poupávamos alguns
quilómetros. Esta N242 liga Leiria à Marinha Grande e em termos de
estradas nacionais foi do pior que apanhamos porque tem bastante
trânsito, muitos camiões e faixas bastante largas que potenciam grandes
velocidades ao tráfego automóvel. Tem também subidas prolongadas e com
bastante inclinação que para nós até seriam uns obstáculos divertidos de
transpor não fosse estar a levar com tangentes de camiões a passar a
alta velocidade quando nós nem conseguimos passar dos 15 km/h.
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Concentradíssimo |
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É fácil, segue, segue, segue... |
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Da Marinha Grande até à Nazaré a estrada faz-se
muito bem e é bastante agradável. Chegamos à Nazaré por volta das 14h e
depois foi só descer até à praia, esperando não ter de subir aquilo tudo
na etapa seguinte. Às 14h30 já estávamos confortavelmente
instalados e abrigados do forte sol na esplanada de um restaurante a almoçar.
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Chegada à Nazaré |
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Biclas estacionadas |
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Ciclistas a almoçar |
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Depois da sesta, houve ainda tempo para relaxar com uns banhos de mar. O Sol encontrava-se agora encoberto por nuvens e o calor já era. A água, essa estava excelente.
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