sábado, 16 de junho de 2012

Porto - Lagos - Primeira Etapa, Figueira da Foz

154 Km
03-06-2012

Este post relata a primeira de cinco etapas de uma viagem de bicicleta do Porto a Lagos.

O dia começou cedo, às 8:00 já estava a pedalar. Encontrei-me com o Short na Ponte de D. Luís I e dali continuamos em velocidade cruzeiro a papar quilómetros num dia que prometia ser longo. A primeira paragem foi no Furadouro para o segundo pequeno almoço do dia. Esta paragem demorou um pouco mais do que o previsto porque aparentemente fizemos um pedido muito elaborado, para o qual imagino que o homem que nos serviu tenha ido pesquisar os livros de culinária que tinha à disposição e possivelmente até tenha tido de recorrer à Internet. Isto de pedir café e torradas realmente não lembra a ninguém. 

Furadouro - à espera de umas torradas

Pequeno almoço devorado, montamos outra vez nas bicicletas e continuamos a pedalar, bastante ajudados pelo vento, em direção a S. Jacinto onde iríamos apanhar o ferry parra Aveiro. Em S Jacinto nova paragem técnica para meter combustível.



Quando lá chegamos ficamos a saber que o ferry tinha ido para a manutenção e que agora a travessia era feita através de uma lancha. A boa noticia é que na lancha ainda se podem transportar bicicletas, a má é que estas vão amontoadas na popa e amarradas por cordas. O Short passou o tempo todo que pôde junto da bike para a tentar acomodar de forma a não arranhar o quadro. É o que dá partir para aventuras destas com bike nova.

Short e as bikes amontoadas na popa da lancha
Paragem seguinte, praia de Mira para almoçar.


Praia de Mira

Da parte da tarde o ritmo baixou e a meu ver metemos água na navegação. Em vez de continuarmos por uma estrada municipal por onde o caminho seria provavelmente mais curto e com menos trânsito fomo-nos meter pela Nacional 109. No final de contas nem foi muito mau, esta nacional é bastante calminha e faz-se muito bem, pelo menos quase até chegar à Figueira onde tivemos de começar a pedalar para a primeira contagem de montanha do dia. Ultrapassado este "contratempo", foi sempre a descer a boa velocidade até às praias da Figueira da Foz.

Praia da Figueira da Foz

Como somos uns mestres daquela arte bem portuguesa do desenrrascanço é óbvio que não tínhamos qualquer marcação para pernoitar. Tempo portanto para o Short justificar o dinheiro que gastou no seu android e colocá-lo a procurar onde é que íamos dormir. O android portou-se bem e levou-nos até um hostel à maneira: The PaintShop.

The PaintShop Hostel

Depois de confortavelmente instalados tempo para o relax com uns mergulhos na praia da Figueira da Foz.




 
Se algum dia resolverem partir numa aventura destas, deixamos ainda uma pequena dica de borla: Não poupem no protetor solar. Estes foram os resultados mesmo aplicando um factor 50.




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