segunda-feira, 30 de abril de 2012

Luso Galaico


No dia 22 de Abril decorreu o Luso Galaico em Esposende. A equipa Treix esteve lá muito bem representada por cinco dos seus elementos: Eçe, Mariana, Short, Luigi e eu próprio, Escargot. Eu inscrevi-me na maratona. A restante equipa escolheu participar na meia-maratona.




Foi com toda a certeza o evento mais duro em que já participei, 70 Km de pura aventura. Passei por trilhos que não sabia ser capaz de passar, usei mudanças da bike que nunca tinha usado antes. As subidas eram íngremes e escorregadias, das duas uma, ou tínhamos cuidado, ou fazíamos força a mais nos pedais que como consequência fazia a roda derrapar, obrigando a desmontar e ir a pé até uma zona menos inclinada que permitisse voltar a montar na bicicleta. 
As descidas também não davam para relaxar, toda a atenção era pouca para escolher o melhor sitio por onde passar tentando não cair nem partir a bike. 






Escargot na maratona (Foto Filipe Abreu através do Ponto de Cópias)

Ao longo do percurso passei por muita gente a resolver problemas nas suas bikes, o mais comum era o belo do pneu furado mas havia também quem partisse desviadores ou mesmo a corrente. Neste capitulo das avarias tive muita sorte, a única coisa que me aconteceu foi a corrente saltar fora por uma vez. A restante equipa também teve sorte, o único que teve um furo foi o Short mas já depois de ter concluído a prova.

A meia maratona a julgar pelos relatos só era mais fácil por ser metade da distância, a dureza do percurso mantinha-se.

Short na meia-maratona (Foto Filipe Abreu através do Ponto de Cópias)

A organização deste evento esteve à altura das minhas melhores expectativas, o luso-galaico comemorava 10 anos e nota-se que percebem muito disto. A experiência acumulada revelava-se em pormenores como a escolha dos trilhos do percurso, devida sinalização dos mesmos, a colocação de policia nos cruzamentos com estrada, na presença de bombeiros e socorristas a cada passo, o que dava sempre aos ciclistas uma segurança extra em caso de ocorrer algum acidente. Os postos de abastecimento também estavam estrategicamente colocados, quando a minha barriga começava a dar horas, lá aparecia um posto onde havia fruta e bolos para recarregar baterias. Posso dizer que comi como se não houvesse amanhã, foi aos dois bolos e três peças de fruta de cada vez que parei.


Ao fim de 94Km (24 da Póvoa a Esposende + 70 de Luso Galaico) era este o meu estado. Pelo menos escapei sem avarias e melhor ainda, sem nenhum arranhão. Tendo em conta que houve malta a levar pontos, não está nada mal.




Fotos da autoria de Paulo Almeida - nabicicleta.com - companheiro de pedaladas na massa criticacorrida alleycataudace e agora também no luso galaico.


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